sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Guerreiro de "pai" José


 As vezes eu me pego pensando nas inúmeras pessoas que eu conheço, meu Deus, quem está certo? Pai José, quem não se lembra dessa referencia histórico-cultural? O negro que sofria calado, e resistia, não era acomodado, tinha lá seus meios de demonstrar sua revolta. Ontem eu estive pensando, "será que eu, sendo de pele branca, também sou um guerreiro de 'pai' José?".
 O Guerreiro é aquele que suporta tudo, ou quase tudo, afinal todos temos nossos limites. Suporta ser convidado a eventos e encontros, que detestaria participar, até a ser constrangido por pedidos e visitas alheias, dos que denominam-se amigos.
 Amigos? Alguém que não vemos há meses, vivendo há não mais de poucos quilômetros de nós? Ou que esperam pra nos ligar para depois de um "oi" fazer aquele pedido que logo depois se pensa "fudeu, me colocaram em uma situação que eu não queria estar".
 O levante joséíno deve ocorrer dentro de nós, a revolução começa dentro das veias jovens que percorrem nosso corpo levando o sangue novo de idéias a todas as partes do mesmo, e o golpe é imposto pelas velhas e ultrapassadas idéias que se mantem no mesmo.
 Criemos coragem, ela  é vital para mudarmos o quadro em que somos forçados a ser guerreiros de uma batalha por sobrevivência. Quem disse que temos que ouvir rock, quando queremos ouvir pagode? Ou tomar cerveja quando queremos vinho? Ou falar de futilidades, quando o que nos gera calor no sangue é falar do papo chato que todos não discutem, por não saberem do que se trata.
 Autenticidade e respeito perpétuo, são as principais armas para se vencer esses obstáculos na vida, como estão as suas?

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